Se a NASA chegar a chegar a Marte (ou se Musk chegar na frente), então é necessário começar a cultivar nossa própria comida no planeta alienígena. Mas, como um mundo rochoso que não é abençoado com uma atmosfera protetora, o solo por que existe por lá é bastante estéril, o que significa que, para alguma coisa é crescer, vai precisar de uma mão amiga de nós.
Mas não é apenas matéria orgânica que ajuda as plantas a prosperar, são todas as bactérias e organismos que cultivam o próprio solo, incluindo a minhoca. Agora, pesquisadores da Wageningen University & Research mostraram que essas criaturas molengas estão bastante satisfeitas com o solo marciano simulado, tanto que até se reproduziram. Porém, ainda há um longo caminho a percorrer antes de conseguirmos fertilizar o solo vermelho de marte.
"Claramente, o estrume estimulou o crescimento, especialmente no simulador de solo de Marte, e vimos que as minhocas estavam ativas", explica Wieger Wamelink, que ajudou a realizar a pesquisa, em um comunicado. "No entanto, a melhor surpresa veio no final do experimento quando encontramos duas jovens minhocas no simulador do solo de Marte".
Obviamente, não temos acesso ao solo marciano, então a equipe colocou as mãos sobre o solo simulado que a NASA usa. Ele é feito com cinzas de um vulcão havaiano e misturando-as com areia tirada do deserto de Mojave, antes de esterilizá-lo para garantir que ele seja bem fiel e sem vida.
Usando este substituto, e fertilizando-o com esterco de porco como um substituto para a fezes humanas (lembra do filme Perdido em Marte?) , a equipe conseguiu crescer plantas de rúcula em um ambiente que eles dizem combinar com o que será encontrado em Marte. Devido ao papel vital das minhocas na Terra, elas também adicionaram elas à mistura para reduzir a matéria orgânica e quebrá-la. As minhocas também arejam o solo enquanto cavam. E para sua surpresa, os vermes começaram a se acasalar.
Porém, é bom lembrar que o estudo é apenas especulativo, afinal foi usado solo simulado e não solo Marcioano real. Tudo pode ser um pouco diferente quando chegarmos lá.