Geralmente esse buraquinho fica perto do topo do membro, próximo a cartilagem. Acredite ou não, isso não é buraco de piercing.
Esse buraco é mais comum em pessoas com descendência africana ou asiática. Ele está presente em pelo menos 15% da população mundial e pode estar ligada com os nossos antepassados.
Esse buraquinho é uma desordem congênita chamada preauricular sinus. Apesar do nome complicado ela não é algo tão perigoso, apesar de ser suscetível a infecções leves;
Esse buraquinho é causado pelo primeiro e segundo arco faríngeo. Esses arcos são estruturas encontrados em todos os animais vertebrados e aparecem durante o desenvolvimento embrionário.
Em mamíferos essas estruturas são responsáveis pela formação da cabeça e do pescoço, já em peixes ele é responsável por desenvolver também as guelras.
Apesar de poder ser só uma coincidência, o biólogo evolucionário, Neil Shubin, especulou que esses buraquinhos podem ser um “Remanescente revolucionário de guelras”, ou seja, que esses buracos são na verdade “sombras” das guelras que nossos antepassados evolutivos possuíam.
Claro que é apenas uma teoria e não é verdadeiramente testada de forma cientifica, mas quando analisamos que nosso cóccix foi carregado dos antepassados com calda, que os calafrios também são de antepassados evolucionários e que o apêndice também foi carregado na evolução, a ideia de Neil não parece tão impossível.
Ou seja, se você possui ou conhece alguém com esse buraquinho, lembre-se de que essa pessoa pode ter um pouco de biologia escrita em sua orelha.
E que é importante manter a orelha limpa para evitar infecções!