Já mostramos aqui para vocês, leitores, que a cada ano estamos expostos a diferentes tecnologias e avanços científicos. Tais avanços aguçam a imaginação do homem e a partir disso, surgem diferentes projetos e novas ideias. A mais nova notícia que surge no meio científico e social é a criação de uma vacina autoaplicável e que pode ser enviada por Correio. A ideia é que, se você precisar tomar uma vacina para a gripe por exemplo, mas não tem condições de ir a uma clínica pagar para aplicar a vacina. O que você faz? Acessa um site de vendas, compra a vacina e a dose chega até sua casa para que você mesmo a aplique.
Figura 1. Vacina subcutânea que logo cairá em desuso. Foto: ZME Science.
Na última semana, pesquisadores publicaram um estudo na revista científica Science Advances para explicar como essa tecnologia funciona. No estudo, eles utilizaram uma cepa viral (vírus sem capacidade de infectar) da gripe. Os pesquisadores desenvolveram um método em que a injeção intradérmica possa ser aplicada na pele como se fosse um “self-service”. Ou seja, a aplicação pode ser feita pelo próprio paciente e/ou pessoa que comprar. Mesmo que ela não tenha nenhum conhecimento médico sobre a vacina. O método gerou bons resultados, tanto nos testes animais quanto nos testes com humanos. De acordo com os pesquisadores, "Um dia, isto pode ser enviado pelo correio para autoadministração. Isso poderia aliviar grandemente as multidões em centros de saúde no caso de um surto ou de uma pandemia".
No entanto, ainda são necessários alguns ajustes para que a vacina seja finalizada. Serão adicionados agentes químicos que as tornam mais eficazes contra os patógenos. Um dos pesquisadores, o bioquímico Darrick Carter, do Instituto de Pesquisas de Doenças Infecciosas de Seattle, uniu três avançadas tecnologias afim de obter um produto de excelência: a técnica de vacina recombinante que produz uma resposta imune mais forte; uma gordura para aumentar a eficácia da vacina e os testes em animais e em 100 humanos. Esses testes permitem um planejamento para que posteriormente a vacina seja aplicada em larga escala sem maiores efeitos colaterais. Parece que em breve não precisaremos sair de casa para tomar vacinas.