Uma cobra de duas cabeças é provavelmente o animal mais estranho que alguém pode ter. Porém, ela existe e está fazendo um certo bem para a vida selvagem.
Conheça Gumbo e Filo, duas cabeças em um único corpo de uma cobra. Os gêmeos pertencem a Tanee Janusz, da Lousiana, EUA, que é presidente do Programa Naturalista local.
Quem ofereceu a cobra à Janusz foi um amigo, também participante do programa, que a encontrou rastejando em seu quintal. Ela não pensou duas vezes antes de aceitar o novo pet e os chamou de Gumbo e Filo, uma homenagem a cidade natal da mulher.
As cobras até podem dividir a calda, mas segundo informações elas possuem personalidades distintas e que de vez em quanto até brigam para controlar a direção em que o corpo está se locomovendo. Ambas as cobras são brigonas, mas Gumbo é a cabeça dominante.
Apesar de ter apenas um sistema digestivo e reprodutivo, Januzs disse que cuidar das cobrinhas não é tão diferente de cuidar de qualquer cobra normal.
“A única diferença é ter que sempre verificar se a vasilha de água não está tão profunda, já que a cabeça dominante pode afundar a outra dentro da água”, disse a dona das cobras.
Ela acredita que as cobras tinham apenas um ou dois dias de idade quando ela as aceitou de presente. Ela acredita que elas tinham essa idade porque o “dente de ovo” de uma das cobras ainda estava intacto. (O dente de ovo é uma parte pontuda do nariz que as cobras usam para quebrar a casca do ovo).
Apesar de raras, a deformidade de duas cabeças não é algo completamente novo. É uma condição chamada policefalia, que acontece uma vez em cada 10 mil cobras nascidas. Como no caso de Gumbo e Filo, um ovo é fertilizado e não se separa completamente. Esta é uma condição bem comum nas cobras e répteis, mas também pode afetar qualquer vertebrado.
Jasnuz acredita que apesar da condição, Gumbo e Filo vão viver o tempo normal de vida de uma cobra (cerca de 25 anos, quando em cativeiro).
A dupla nada comum agora estão ficando conhecidas na comunidade local. A dona leva as duas para escolas e bibliotecas para encorar pessoas a buscar mais conhecimento sobre a importância dos animais selvagens.
Gumbo e Filo são bem famosas.
“Na minha comunidade eles costuma dizer que cobra boa é cobra morta. A melhor coisa sobre as visitas é ver as pessoas olharem para as cobras. A excepcionalidade delas faz com que as pessoas abaixem a guarda um pouco e se sintam mais confortáveis em conversar sobre os animais.”