Essa é uma lenda bem famosa na internet e você provavelmente já ouvi. A história é a seguinte, A NASA gastou milhões de dólares para desenvolver uma caneta que pudesse escrever no espaço.
Enquanto isso na União Soviética usava lápis para missões espaciais.
Pois é, os Russos, tão engenhosos na sua simplicidade e os americanos tão arrogantes com suas inovações, não é mesmo?
Bom, a grande verdade é que essa história é só parcialmente verdade.
Vamos aos verdadeiros fatos.
Os Russos usavam lápis no espaço sim, porém os americanos faziam exatamente a mesma coisa. Os dois lados utilizavam a mesma “tecnologia” para escrever.
Porém, com o tempo, foi notando-se que o lápis quando apontado ou muitas vezes durante o uso, deixava muito grafite solto nas naves, o que significava um perigo extremo já que o grafite poderia causar panes, curtos e até incêndios dentro dos módulos.
Para isso a NASA passou a comprar lápis especiais, porém eles eram caros (cerca de 3 mil dólares por 30 lápis), o que não estava agradando os investidores e o público geral.
Para tentar resolver esse problema uma empresa privada, usando dinheiro privado e com pesquisas privadas, gastou mais de 1 milhão de dólares para desenvolver uma caneta que escrevesse no espaço, debaixo da água e em áreas congelantes.
A caneta foi um sucesso e foi vendida para a NASA por quase 2 dólares. Pois é, apenas 2 dólares.
Essa mesma caneta foi usada pela URSS pelo mesmo precinho.
A Spacepen foi desenvolvida em outros modelos e na década de 80, por contribuição de Bic, se tornou um modelo barato e que todo mundo tem.
De forma simples a caneta que escreve no espaço é a mãe da caneta esferográfica.
Canetas espaciais são vendidas até hoje e podem ser compradas por cerca de 50 reais.