Durante a ascensão de Hitler até o fim do terceiro Reich, os judeus foram duramente perseguidos na Alemanha e nos países ocupados pelo regime nazista. Uma das ideias para acabar com os judeus através da “Solução final” era que eles faziam parte de uma raça impura que não pertencia as terras altas antes dominadas pelos nórdicos.
Os alemães defendiam a descendência da raça pura branca, os arianos.
Para fortalecer a ideia da raça pura eram feitas muitas propagandas para glorificar os arianos. Uma dessas propagandas foi um panfleto distribuído em 1935 com a foto de um bebê que representava a imagem de um ariano ideal.
A grande ironia nessa história toda é que aquele bebê era na verdade uma garota judia.
O bebê foi escolhido em um concurso onde 100 fotos foram analisadas e o bebê ideal foi escolhido para ser a cara do panfleto.
A bebê escolhida foi Hessy Taft, cuja a família nem tinha a intensão participar do concurso, a foto foi na verdade enviada pelo fotografo que tirou a foto, Has Ballin, sem consultar a família de Hessy.
Quando a foto ficou conhecida nacionalmente a família de Hessy ficou espantada com a situação. Porém não demorou muito para que a origem de Hessy fosse descoberta e sua família tivesse que fugir do regime Nazista.
A família de garotinha teve que fugir por toda a Europa, passando por Paris, Portugal e Espanha, até conseguir embarcar para Cuba e logo depois mudar para o Estados Unidos, onde vive até hoje.
Hessy está atualmente com 80 anos e leciona química na Universidade de St. John’s. Seus pais e ela conseguiram sobreviver ao Holocausto, mas outros parentes perecerem diante da tirania hitlerista.
“Eu dou risada disso hoje, mas se na época os nazistas tivessem me descoberto eu não estaria viva”, disse Hessy. Ela também afirmou que parabenizaria o fotografo pela atitude corajosa caso pudesse encontra-lo.