Esse efeito de ficar com uma música presa na cabeça é chamado de Earworm (Minhoca de Ouvido), termo criado pelo professor James Kellaris da Universidade de Cincinnati, nos EUA.
Quando ficamos com uma música chiclete na nossa cabeça, não resta nada além de pura raiva e ficar cantarolando a melodia o tida todo.
Ou será que há uma forma de se livrar dessa chatice?
Mas primeiro, por que esse fenômeno acontece? Segundo uma pesquisa existem 3 fatores determinantes para criar uma música grudenta.
Um ritmo rápido e alegre é um dos ingredientes de uma música bem pegajosa e fácil de ser lembrada.
A forma da melodia também influencia bastante. Músicas com padrões simples e repetidos tornam mais fácil e fixação.
Esse é o recurso mais usado pelas músicas pegajosas. A maioria usa intervalos únicos, mas sem se afastar da simplicidade da melodia. “É simples e diferente”, conclui Kelly Jakubowski.
Um estudo que ocorreu entre 2010 e 2013 elegeu as músicas mais grudentas. Lady Gaga liderou a lista com 3 indicações. As músicas são:
Até aqui tudo bem, mas ainda falta saber como tirar a música da cabeça?
Estudos indicam que o fenômeno dura muito mais tempo se você não conhecer a letra da música. Para “preencher os espaços vazios” da música, o cérebro fica repetindo a parte que conhecemos.
Para ajudar a esquecer a música é importante ouvi-la e se possível decorar a letra.
Outra boa opção é tentar substituir a música na sua cabeça por outra. Uma boa opção é “God Save The Queen”, do Sex Pistols. Mesmo se não tiver outra música na cabeça essa música é sempre uma boa opção para se ouvir.
Se nenhuma dessas duas funcionar, a melhor opção é ocupar a mente para sufocar a melodia. Ler um livro ou jogar algum jogo são excelentes opções.
